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sexta-feira, 25 de julho de 2014

PT do Rio: Revoltado com boicote de Dilma à candidatura de Lindberg


Você me abandonou - O PT do Rio é um pote até aqui de mágoa com Dilma Rousseff. Aliados de Lindberg Farias estão revoltados com o que chamam de boicote à sua candidatura ao governo do Estado. A presidente, que evita aparecer ao lado do senador, jantará hoje com o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e prefeitos aliados. O encontro será em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, reduto eleitoral de Lindberg. Os petistas veem a escolha da cidade como “provocação” do Planalto.

Olha o bico dele - Os petistas dizem que o PMDB já embarcou no voto “Aezão” e está comprometido com o tucano Aécio Neves. “Só a campanha da Dilma não vê que o apoio do Pezão é falso”, diz o presidente estadual do partido, Washington Quaquá.

Não é o Baixinho - Para o PT fluminense, as críticas de Romário (PSB/RJ) a Dilma têm sido usadas como pretexto para justificar a preferência pelo peemedebista. O ex-craque é candidato ao Senado na chapa de Lindberg.

Lista tríplice - O presidente nacional do PT, Rui Falcão, vai se reunir amanhã com o candidato do partido no Rio. Mas também falará com seus rivais Anthony Garotinho (PR) e Marcelo Crivella (PRB).

Jogando contra - A cúpula do PMDB identificou pressão para que prefeitos do partido faltem ao jantar com Dilma. O presidente estadual da sigla, Jorge Picciani, é o líder do movimento “Aezão”.

Clube do bolinha - Na corrida ao Senado, Romário é franco favorito entre os eleitores do sexo masculino. Ele atinge 38% das intenções de votos dos homens, contra 22% de Cesar Maia (DEM). Entre as mulheres, o ex-prefeito é quem vence: 25% a 21%.

Geração tetra - O ex-craque tem seu melhor desempenho entre entrevistados de 25 a 34 anos, com 36% no Datafolha. Esses eleitores eram crianças quando ele foi eleito o melhor jogador do mundo e ergueu a Copa de 1994.

Sonho meu - Azarão na disputa entre Romário e Cesar Maia, o pedetista Carlos Lupi espera ter apoio de Dilma, que o demitiu do Ministério do Trabalho na “faxina” de 2011. “Não que eu seja grande coisa, mas meus adversários são piores…”, diz.

Depois cresce - Na reunião de terça-feira com partidos aliados, Dilma reconheceu o cenário difícil para a economia até o fim do ano, mas estabeleceu como meta de um eventual segundo mandato uma expansão do PIB de 2,5% a 3% ao ano.

Lavradora - A presidente disse que a prioridade até dezembro é plantar sementes para os próximos quatro anos, mantendo emprego e inflação dentro das metas.

Balcão - O comitê de Dilma reunirá hoje líderes regionais de 22 Estados. Foram convidados prefeitos de capitais como Porto Alegre, Goiânia, Fortaleza e Macapá.

Não é com ele - Aliados de Eduardo Campos (PSB) repetiam ontem que o relato do deputado José Augusto Maia (Pros) sobre oferta de propina para apoiar seu aliado Paulo Câmara (PSB) é “questão local” de Pernambuco.

Nem com a gente - Na contramão da campanha presidencial, aliados de Câmara diziam que a negociação com o Pros foi conduzida pela bancada do PSB no Congresso, e não por líderes locais.

Fonte: Coluna Painel - Portal UOL.

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