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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Presidente do PT ataca mídia e Ministério Público 'Esse é um sem futuro'

Falcão diz que prioridade do partido é mudar legislação que regula a imprensa 

 
Ao anunciar, em reunião da bancada do PT na Câmara, que uma das prioridades do partido este ano será a luta pela democratização dos meios de comunicação, o presidente nacional da legenda, Rui Falcão, voltou a atacar setores da mídia e do Ministério Público, que se tornaram alvo dos petistas desde o julgamento do mensalão. Segundo Falcão, há no Brasil uma oposição mais forte que a parlamentar, formada por setores da mídia e do Ministério Público. Falcão disse que essa "oposição sem cara" tenta interditar e desqualificar a política, abrindo margem para aventuras golpistas.

- Essa oposição extrapartidária abarca setores da mídia monopolizada, abarca altos funcionários do Estado que conluiam para fazer essa oposição que não se conforma em ter um presidente operário, em ter uma presidente que foi guerrilheira. São esses que tentam interditar a política no Brasil e o fazem, ao mesmo tempo, desqualificando a política. E quando a gente desqualifica a atividade política, a gente abre campo para as aventuras golpistas, a gente abre campo para experiências que no passado levaram ao nazismo e ao fascismo - disse. - Combater essa oposição sem cara, mas com voz, é um dos objetivos do PT.

No encontro com a bancada, Falcão pediu apoio dos deputados para a regulamentação de artigos da Constituição Federal que tratam da liberdade de expressão (artigos 220 a 222), afirmando que é preciso garantir a desconcentração do mercado, a produção cultural regional, a valorização da produção independente, a universalização da banda larga, e o direito de resposta.

Em entrevista, Falcão disse que setores do Ministério Público têm tido atuação partidária. Indagado se o PT defenderia o projeto do marco regulatório da mídia, apresentado pelo ex-ministro Franklin Martins no final do governo Lula, negou:

- O projeto dele (Franklin), se transformado em marco regulatório, ajuda muito a ampliar a liberdade de expressão no Brasil. Quem vai votar o marco regulatório, se ele for apresentado, é o Congresso. Nós, nas nossas campanhas, documentos, vamos sustentar a necessidade de ampliação da liberdade de expressão no Brasil - afirmou.

Condenado a dez anos e dez meses de prisão por corrupção ativa e formação de quadrilha no julgamento do mensalão, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu participou ontem no Rio do ato "Pela anulação do julgamento do mensalão", organizado pela CUT-RJ e pelo Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé. Em seu discurso, Dirceu afirmou que as denúncias contra ele são "vazias" e criticou o Supremo Tribunal Federal (STF). Assim como Falcão, defendeu a regulamentação dos meios de comunicação:

- Quem fala em nome do Brasil, da nação, é o parlamento. Não é ministro do Supremo Tribunal Federal - disse Dirceu.

Fonte: O Globo

Abaixo-assinado contra candidatura de Renan Calheiros atinge quase 300 mil assinaturas

O Estado de S. Paulo 

Um abaixo-assinado feito na internet contra a candidatura de Renan Calheiros (PMDB/AL) à presidência do Senado atingiu nesta quinta-feira, 31, a quase 300 mil assinaturas. Lançada na quinta-feira passada, a petição online pede que os parlamentares escolham um nome “ficha limpa” para ocupar o cargo.

A eleição no Senado está marcada para esta sexta-feira, dia 1º de fevereiro, dia em que organizadores do documento pretendem entregar o manifesto aos senadores.

Segundo os movimentos anticorrupção que lançaram o documento, senadores que se opõem à candidatura de Renan se comprometeram a ler o abaixo-assinado no plenário da Casa se a petição conseguisse reunir os 100 mil nomes. Além do peemedebista, devem concorrer ao cargo os senadores Pedro Taques (PDT/MT) e Randolfe Rodrigues (PSOL/AP).

Os mesmos grupos que estão coletando as assinaturas online, organizaram nesta quarta-feira, 30, um protesto em Brasília. Eles instalaram baldes e vassouras na frente do Congresso Nacional e pretendem fazer uma faxina simbólica lavando a rampa do Senado.

Denúncias. A candidatura de Renan deve ser oficializada nesta quinta-feira pelo PMDB, mas a sua volta à presidência do Senado está sendo marcada por uma série de polêmicas.

Na semana passada, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, encaminhou uma denúncia ao Supremo Tribunal Federal acusando Renan de apresentar em 2007 notas fiscais frias relacionadas à venda de bois.

O objetivo do senador era comprovar rendimentos que teriam sido utilizados para pagar pensão a uma filha que ele teve em um relacionamento fora do casamento, com a jornalista Monica Veloso. Na época, surgiu a suspeita de que a pensão teria sido custeada por um lobista. Por causa do episódio, Renan respondeu a processo de cassação e renunciou à presidência da Casa em dezembro daquele ano.

Fonte: Estadão

No Senado, Aécio Neves e Eduardo Campos fecham primeira aliança

247 - Tidos como componentes em potencial de uma chapa para a eleição presidencial em 2014, o senador Aécio Neves (PSDB/MG) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), fecharam nesta quinta-feira o que pode ser considerada sua primeira aliança.

Contra a candidatura Renan Calheiros (PMDB/AL) à presidência do Senado, o PSDB decidiu em bloco pela candidatura alternativa do senador Pedro Taques (PDT/MT), sob a orientação de Aécio, que já havia sugerido que Renan retirasse sua candidatura.

Também em bloco e também contra a candidatura Renan Calheiros, o PSB, que compõe a base do governo, negou apoio ao peemedebista e, como adiantou o senador Antônio Carlos Valadares (PSB/SE) ao 247, também vai de Taques.

O movimento do PSB é o mais significativo, pois a candidatura Renan Calheiros não diz respeito apenas ao peemedebistas. Mais do que isso, ela representa a aliança entre PT e PMDB, ameaçada no Palácio do Planalto, hoje, apenas pelo PSB, e graças à figura de Eduardo Campos. 

2014 

Em visita recente ao Planalto, atendendo a convite da presidente Dilma Rousseff, Campos garantiu apoio ao governo, mas se recusou a tratar com a presidente sobre 2014. Além disso, no início da semana, o governador de Pernambuco criticou a aliança PT/PMDB, dizendo que "há um grande risco para quem monta coalização para governar quando a aliança política não corresponde à aliança social feita para ganhar a eleição".

Segundo o socialista. "a expressão que o PMDB começa a tomar nessa aliança é muito maior do que o que o PMDB representa na sociedade brasileira e isso, um dia, é resolvido pelos políticos ou pelo povo". Apesar das críticas, o PT não sinaliza com a possibilidade de substituir o PMDB pelo PSB em 2014. Já o PSDB segue na tentativa de se fortalecer para a próxima disputa presidencial. O primeiro passo pode ter sido dado nesta quinta-feira.

Fonte: Brasília 247 - 31 de Janeiro de 2013 às 19:49

Pedro Taques ganha apoio de PSDB e Randolfe Rodrigues sai da disputa


O nome de Taques foi ventilado no início do mês e ganhou força entre os tucanos, a partir da defesa que o senador Alvaro Dias (PSDB/PR) fez, inclusive pelas redes sociais. Na época, Dias afirmou que Pedro Taques seria um candidato independente e "intérprete" das mudanças propostas ainda em 2011, quando José Sarney (PMDB/AP) assumiu pela quarta vez o comando da casa.

Segundo Dias, "é difícil transformar minoria em maioria", mas que o apoio a outra candidato que não seja Renan Calheiros (PMDB/AL), considerado favorito na disputa, é oferecer "oportunidade para aqueles que não querem manter o status quo".

Também presente na reunião, o senador Aécio Neves (PSDB/MG) destaca que a candidatura de Taques representa uma "renovação dos métodos", "independência" e "transparência" para o Senado Federal.

Satisfeito com o apoio, o pedetista mandou um recado: "para os que dizem que nossa candidatura é de perdedor, lembro que Ulysses Guimarães e Tiradentes foram perdedores, mas esses que são lembrados hoje pela história".

A decisão do PSDB fez Randolfe Rodrigues (PSOL) retirar a própria candidatura, com a justificativa de que o nome de Taques conta com o apoio de quase toda a oposição, como o DEM, PDT e o próprio PSOL, que pretendem elaborar uma pauta conjunta propondo o rodízio de relatorias de projetos e outras ações para democratizar a casa.

A eleição à presidência do Senado e também para a Mesa Diretora ocorre nesta sexta-feira 1º, às 10h. 

Fonte: Brasília 247- 31 de Janeiro de 2013 às 20:06

População a mercê dos bandidos

violenciaA população do Distrito Federal e do Entorno que vive constantemente com o com aumento da violência devido à má gestão do sistema de segurança pública e pela falta de interesse das autoridades de tentar resolver as pendências entre o governo e as categorias pode ficar muito pior, pois os agentes penitenciários estão fazendo paralização devido às péssimas condições de trabalho.

Todas as forças de segurança que deveriam estar dando o  mínimo de segurança a população esta cada vez mais distante das atividades que deveriam desempenhar pois falta estimulo e interesse das categorias de cumprirem seu papel com excelência defendendo a população agora com a paralização dos agentes penitenciários que tem o dever de conduzir e manter a disciplina nos complexos penitenciários podem entrar em greve dificultando e fragilizando ainda mais um sistema público falido que pode colocar em risco milhares de internos e de cidadãos  que estão diariamente a mercê de bandidos que a cada dia estão mais ousados devido a impunidade.

Alguns Agentes penitenciários, policiais Civis e bombeiros   estão prestando serviços em gabinetes dos poderes legislativo, judiciário e executivo sendo os mandatários protegidos por seus seguranças enquanto o povo muitas vezes não consegue ter um atendimento razoável quando aciona a Central Integrada de Atendimento e Despacho (CIADe). 

Os agentes penitenciários estão programando várias manifestações, pois a presidente Dilma vetou o projeto de lei que daria direito ao porte de arma de fogo dentro e fora dos presídios.

Fonte: Postado por Do Cafezinho  

Lei Seca: PM reforça monitoramento em bares mais movimentados

PM reforça monitoramento em bares mais movimentados
A Polícia Militar vai reforçar a fiscalização nos bares e restaurantes do Distrito Federal. O foco da operação são os locais mais movimentados ou onde já aconteceu alguma ocorrência.

As principais preocupações das equipes são a atuação de criminosos perto dos bares e o consumo exagerado de bebidas alcoólicas, principalmente por menores. Além disso, serã verificadas questões básicas de segurança e a documentaçãodos estabelecimentos.

A intenção da fiscalização é criar um selo de certificação para que o público identifique os locais que cumprem as normas de segurança e higiene.

Fonte: Jornal Destak

CIDADÃOS IMPEDIDOS DE ENTRAR NO SENADO



O ex-Presidente José Sarney tem em seu currículo político o fato de ter sido o Presidente da Redemocratização do País porque foi em seu governo que a nova Constituição Federal foi promulgada e após 1988,  os brasileiros finalmente elegeram diretamente os seus governantes. 

Entretanto, Sarney, como Presidente do Senado tem tomado medidas que apequenam a sua biografia. Uma delas diz respeito a falta de democracia no Senado durante os seus mandatos,  em que jornalistas de Programa de TV (CQC) são impedidos de trabalhar naquela Casa Legislativa e representantes da Sociedade Civil são impedidos de fazer qualquer tipo de manifestação, sendo presos pela Polícia Legislativa. E como ocorreu ontem, são até mesmo impedidos de entrar no Senado quando tem hora marcada para conversar com um Senador, porque a "inteligenzia" da Casa, os identificaram como manifestantes . E tudo isso por ordem da Presidência.

É um absurdo que nesta Casa Legislativa os cidadãos sejam impedidos de livre manifestação, ainda que nas dependências externas e que sejam impedidos no seu direito constitucional de ir e vir, tendo sua liberdade restrita. Absurdo maior é um chefe de segurança ter mais autoridade na Casa Legislativa, do que um Representante do Estado eleito Diretamente pelo povo!

Penso que será necessária a intervenção da Promotoria da Defesa dos Direitos dos Cidadãos, para que essas violações de direito não se repitam. As organizações da Sociedade Civil, ontem barradas no Senado, mesmo com autorização do Senador Cristovam Buarque para entrar - pois ele que iria recebê-los em seu gabinete - certamente buscarão a defesa dos seus direitos junto ao Poder Judiciário contra o despotismo do Senado. 

Despotismo esse, que ameaça ser perpetuado com a eleição de um Presidente que pertence ao mesmo grupo político do atual presidente e que além disso não pertence ao hall dos políticos que tem ficha limpa!
 
Fonte: Pertubando o 'Status Quo' por Leiliane Rebouças

Aliados querem Arruda candidato em 2014

Aliados do ex-governador José Roberto Arruda (sem partido) estão tentando convencê-lo a ser candidato a deputado federal nas eleições de 2014.

A ideia é fazer com que consiga puxar votos para uma candidatura de oposição ao governador e candidato à reeleição Agnelo Queiroz.

Atualmente vivendo em São Paulo, “uma cidade cosmopolita” como costuma dizer, Arruda tem conversado com  aliados sobre os muitos cenários possíveis para 2014.

Só que até agora não decidiu se voltará a disputar alguma eleição.

Fonte: Estação da Notícia - Redação em 29/01/2013 15:38:08

Eleições no Congresso: Todos são iguais até que atire a primeira pedra.

A conversa entre o presidente do Congresso, José Sarney e o senador Renan Calheiros no gabinete da presidência do Senado sobre o telhado de vidro do senador Pedro Taques, publicada com exclusividade pelo QuidNovi no dia 16 de janeiro de 2013, começa repercutir na mídia as vésperas da eleição da mesa do Senado com mais detalhes.

Na ocasião Sarney disse a Renan que Demóstenes Torres ao se defender dos ataques de Pedro Taques revelou um encontro na residência do senador caçado onde os senadores Randolfe Rodrigues e Pedro Taques o convenceram a se defender da tribuna do Senado.

Pedro Taques desabafou dizendo que conhece o comportamento da imprensa, e que foi vítima de um jornalista em Cuiabá que publicou matérias revelando doações para sua campanha, o senador na ocasião disse não ver problema de sua esposa trabalhar para sindicato que arrecadou para sua campanha.

A matéria revelava uma triangulação camuflada de empresários que teriam sido beneficiado pelo então procurador do Ministério Publico Federal em Mato Grosso, Pedro Taques.

Demóstenes Torres acreditou que os senadores iam realmente ajuda-lo em sua defesa, mas foi surpreendido pela traição e comentou com Sarney o telhado de vidro que estava sobre a cabeça de Pedro Taques. Sarney que fez ouvido de mercador também ajudou nos bastidores a decepar a cabeça de Demóstenes Torres.

Pelo visto como o QuidNovi adiantou no inicio do mês a historia do senador Pedro Taques com a máfia do combustível pode ser a ponta do novelo capaz de repetir a história de Demóstenes Torres, afinal no tapete azul do Senado da República todos são iguais ate que atire a primeira pedra.

Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa

Câmara dos Deputados: PSB se desgarra do PMDB na Câmara


O vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, afirmou hoje 30/01/2013 que o deputado Júlio Delgado (PSB/MG) disputa a presidência da Câmara com apoio da Executiva Nacional do partido.

Com essa declaração, Amaral incluiu entre os apoiadores de Delgado o governador Eduardo Campos, de Pernambuco, que é presidente do PSB, integrante da Executiva do partido e potencial adversário de Dilma Rousseff na eleição presidencial de 2014.

Desde outubro, quando Delgado começou a articular sua candidatura, Campos evita dizer em público que o apóia. Com essa omissão, o socialista se distanciou da associação à oposição à presidente Dilma na Câmara - ela e o PT trabalham pelo deputado Henrique Alves (PMDB/RN), que Delgado pretende enfrentar na eleição da próxima segunda-feira 4/02/2013.

No Senado, o PSB também está em lado oposto ao do candidato apoiado por Dilma e pelo PT, que é Renan Calheiros (PMDB/AL).

Ou seja: a atitude pública ambígua de Campos em relação ao governo pende para a oposição nas eleições para o comando do Congresso.

Fonte: Blog do Fernando Rodrigues
Blog do Edson Sombra

Deputada Celina quer nomeação de fonoaudiólogos para garantir teste da orelhinha

A deputada distrital Celina Leão (PSD) encaminhou na tarde de quarta-feira (30) ofício ao secretário de Administração, Wilmar Lacerda, com pedido de nomeação imediata de fonoaudiólogos para os quadros da rede pública de Saúde do Distrito Federal. O objetivo, segundo a parlamentar, é garantir a realização do teste da orelhinha, responsável pela identificação de problemas de audição e dicção nas crianças.

O teste de emissões otoacústicas – EOAs, chamado popularmente de teste da orelhinha nas unidades de saúde pública, é uma exigência da Lei Federal nº 12.303/10, e prevê a obrigatoriedade de profissionais habilitados, que, no caso específico, são os fonoaudiólogos.

A deputada salienta que a Lei Distrital nº 4.541/11 estabelece um quantitativo de 2,6 mil cargos de Especialistas em Saúde, sem discriminar, entretanto, a quantidade de vagas para cada uma destas especialidades. Para Celina Leão, não adianta leis sem eficácia. “Quando não temos profissionais na rede para realizar o teste, a lei perde sua eficácia e a população é a maior prejudicada. Com a nomeação dos fonoaudiólogos os testes serão realizados”, garante.

Fonte: Ascom / Celina Leão

Vaga do Senado em 2014 pode abrir luta no PT

A escolha de um candidato ao Senado, na chapa do governador Agnelo Queiroz, pode trazer uma guerra interna ao PT brasiliense.

O distrital Chico Leite, o mais votado dos integrantes da Câmara Legislativa, já avisou que quer o cargo. Candidato natural, pois era o favorito do partido em 2010, o secretário Geraldo Magela anda mudo como um peixe. Sabe-se, porém, que aliados pretendem levantar seu nome.

Mas parece majoritária a corrente que, encabeçada pelo deputado Chico Vigilante, avisa que não há candidato natural para o cargo, que deve ser usado para uma aliança capaz de fortalecer a reeleição de Agnelo. 

Argumento mais do que pronto 

Os partidários de candidatura própria têm um argumento na ponta da língua. Lembram que, em 2010, o PT tinha as mesmas opções — Chico Leite e Magela — mas preferiu abrir as vagas para alianças com o PDT e com o PSB.

Elegeram-se assim Cristovam Buarque e Rodrigo Rollemberg. Só para se transformarem nos principais tormentos de Agnelo Queiroz. 

Opção preferencial 

Integrantes da aliança governista, de dentro e de fora do PT, não escondem que o atual senador Gim Argello é uma das principais opções, senão a principal.

Além de carrear um enorme montante de verbas federais para a capital, Gim manteve seu PTB tanto na base de Agnelo quanto na de Dilma.

Fonte: Do alto da torre
Postado por Sandro Gianelli

Reunião informal dos Deputados Distritais


cristiano araujoNa quinta-feira, véspera do retorno da Câmara Legislativa ao trabalho, os deputados distritais reúnem-se em uma casa da QL 10, no Lago Sul.

Querem  conversa informal sobre as comissões permanentes.

Os principais interessados são os que deixaram cargo como os da Mesa Diretora ou as presidências de comissões e procuram um lugar ao sol.

Cristiano Araújo, por exemplo, é o mais novo candidato a presidir a poderosa Ceof. 

Fonte: Do alto da torre
Postado por Sandro Gianelli

Para outra Câmara: 'Federal'


AlirioAo menos três distritais estão cotados para disputar uma cadeira de deputado federal.

Estão na lista Rôney Nemer e Alírio Neto, hoje afastado para ser secretário de Justiça. O terceiro pode ser o ex-presidente Patrício. 

Há quem garanta que poderão ter a companhia da deputada Eliana Pedrosa, ainda que, hoje, seja ostensiva candidata a governadora.

Fonte: Do alto da torre
Postado por Sandro Gianelli 

Atendendo ao incompetente Tarso Genro, PT deflagra operação para sufocar escândalo em Santa Maria

Operação abafa – Há por trás da tragédia de Santa Maria algo muito mais sério e putrefato do que se imagina. Horas depois do acidente ocorrido em uma casa noturna, na madrugada do último domingo (27), um séquito de petistas “cinco estrelas” já estava na cidade gaúcha para prestar solidariedade às vítimas e às famílias dos que morreram. Encenação da pior qualidade, que não seria aceita nem mesmo em set de filmagem de pornochanchada.

O PT aproveitou o palco da tragédia para mostrar ao Brasil e ao mundo que a inoperância do governo de Dilma Rousseff não passa de invenção da mídia golpista, que se uniu às elites do País. Conversa fiada de quem não tem o que fazer e carece de bom senso para saber a hora exata de a politicagem entrar em cena. Em nenhuma tragédia ocorrida no Brasil até hoje viu-se tantas autoridades chegando de forma tão célere no local dos fatos, como aconteceu em Santa Maria.

Dilma Rousseff, que estava no Chile, carregou a tiracolo um séquito de aduladores, os quais fizeram questão de, mesmo ao fundo, aparecer nas imagens registradas pelas câmeras. Carpideiras desalmadas que pisotearam a dor alheia para exibir uma competência administrativa que jamais subiu a rampa do Palácio do Planalto.

Com o acidente na boate podendo colocar o PT no olho do furacão, desta vez atingindo Tarso Genro e sua horda, o peremptório governador gaúcho pediu ajuda aos companheiros. Dilma, truculenta como sempre, mandou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, não sair de Santa Maria sem a sua autorização. Como se a presença do ministro da Saúde na cidade mudasse algo na tragédia consumada. Ora, se o sistema público de saúde do Rio Grande do Sul não tem capacidade para atender duas centenas de vítimas de uma tragédia, Padilha e Tarso Genro devem pedir demissão.

A situação torna-se mais estranha quando o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, petista e gaúcho, cria uma comissão parlamentar para acompanhar as investigações, sob a desculpa de que é preciso preservar a transparência no trabalho de investigação. Ora, a polícia gaúcha está sob o comando de Tarso Genro, que é tão petista quanto Maia. Porém, como as farsas da “companheirada” são sempre recheadas de detalhes bisonhos, Marco Maia nomeou o deputado Paulo Pimenta, também petista e gaúcho, como presidente da Comissão que acompanhará os trabalhos investigatórios em Santa Maria.

Pimenta é o mesmo que, em uma madrugada de 2005, encontrou-se às escondidas com Marcos Valério na garagem do Senado federal. À época, acontecia no Congresso Nacional a CPI dos Correios e naquele dia, horas depois, o operador financeiro do Mensalão do PT seria ouvido pelos integrantes da Comissão. Paulo Pimenta está sendo acusado de ser o verdadeiro e oculto dono da boate Kiss, onde ocorreu o trágico acidente que matou 235 pessoas.

Pimenta, como bom petista que é, reagiu com truculência e prometeu processar os caluniadores e entregar o caso à Polícia Federal. O deputado petista precisa pensar bem antes de chamar a PF, pois pode não ser a decisão mais acertada. Até porque, telhado de vidro sempre é o mais vulnerável. Paulo Pimenta esperneou desnecessariamente depois de a notícia ter circulado na internet, quando, na verdade, bastava ele provar que não é dono da tal boate e que sequer conhece os proprietários. Pimenta não sabe, mas à mulher de César não basta ser honesta, é preciso que ela mostre ser como tal.

O cenário em Santa Maria tornou-se mais complexo para Tarso Genro, depois que o governador desautorizou a declaração de um coronel do Corpo de Bombeiros do estado, que se não falou tudo o que sabia, ao menos deixou pistas importantes para quem tem massa cinzenta. O mesmo Corpo de Bombeiros que liberou o funcionamento de uma boate para mais de mil pessoas com apenas uma porta – de entrada e saída – exigiu de um pároco de Santa Maria abrisse duas portas laterais em uma igreja com capacidade para no máximo cem fiéis.

Essa queda de braços está apenas começando e o PT já se prepara para deflagrar uma operação abafa sem precedentes na história. Muita gente deve tombar nesse palco de guerra que se instalou em Santa Maria. Aguardemos!

Fonte: Ucho.Info

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Congresso Nacional: PSDB informa a Renan Calheiros que vai apoiar Pedro Taques

Num instante em que alguns senadores ainda alimentavam a vã expectativa de que Renan Calheiros pudesse correr da disputa pela presidência do Senado, o favorito do PMDB retornou a Brasília para ocorrer. No seu primeiro compromisso após as férias um almoço na casa de José Sarney, Renan exibiu frieza e desenvoltura incomuns para alguém que acaba de ser denunciado no STF pela Procuradoria da República.

Manteve-se inabalável mesmo ao receber uma má notícia de Alvaro Dias. O líder do PSDB informou-lhe que, em reunião marcada para esta quinta-feira (31), a bancada de senadores tucanos deve formalizar o apoio a Pedro Taques, do PDT. Renan e Alvaro conversavam a sós. Não tardou a juntar gente. Renan socializou as más novas: o Alvaro me disse que o PSDB agirá assim e assado, ele esmiuçou.

Uma testemunha conta que Sarney, voltando-se para Alvaro, disse que o PSDB deveria desistir de Taques e respeitar a “proporcionalidade”. O que é proporcionalidade? Consiste em dividir os cargos do Congresso da presidência até o comando das comissões conforme o tamanho das bancadas.

Por esse critério, o PMDB, dono da maior bancada (21 senadores) teria o direito de indicar o presidente. O problema é que a regra da proporção é mera tradição, não um imperativo legal. A Constituição roça o tema no seu artigo 58.

Anota: “na constituição das Mesas e de cada comissão, é assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participam da respectiva Casa” legislativa. Repare que o texto constitucional usa a expressão “tanto quanto possível”.

Por vezes, o acordo revela-se impossível. Alvaro recordou a Sarney que o petista Tião Viana, hoje governador do Acre, o desafiara em plenário. Antes, o próprio Renan chegara à presidência numa disputa contra José Agripino Maia, do ex-PFL, hoje DEM. Quer dizer: a candidatura do desafiante Taques não representa uma anomalia.

Renan disse que tentaria demover os tucanos. Procuraria, entre outros, o senador Aécio Neves, presidenciável do PSDB. Foi informado de que Aécio é um dos que passaram a defender a oficialização do apoio a Taques. Renan se manteve impassível durante o almoço porque a novidade não lhe tira o favoritismo. Muito menos o sono.

Num colegiado de 81 senadores, o morubixaba do PMDB espera beliscar entre 58 e 63 votos. As duas contas incluem tucanos. O PSDB soma 11 bicos (eram dez, mas nesta quarta-feira o segundo suplente Ruben Figueiró, tucano do Mato Grosso do Sul, assume no Senado a cadeira do colega adoentado Antonio Russo, do PR). Como a votação é secreta, a coreografia pró-Taques não assegura 100% de fidelidade.

Desgarrado do conglomerado governista, Taques frequenta a disputa como um candidato sui generis. Dispõe de trombone. Mas falta-lhe o sopro dos votos. Se as contas de Renan estiverem certas, ele terá entre 18 e 23 votos. Sabendo-se vencido, Taques prepara um discurso no qual enaltecerá o valor da derrota num Senado que, rendido à apatia, já não debate nada nem se assombra com coisa nenhuma.

Embora estrelado por Renan, o repasto na casa de Sarney fora organizado a pretexto de homenagear o petista Marco Maia, que deixará a presidência da Câmara em seis dias. A menos que ocorra um terremoto em Brasília, Maia será substituído pelo deputado Henrique Eduardo Alves, outro favorito do PMDB. Se confirmado, o apoio do PSDB do Senado a Taques deixará o tucanato da Câmara com cara de tacho.

Ali, o apoio dos tucanos a Henrique Alves é escorado no argumento de que não se pode subverter a regra da “proporcionalidade”. Algo esquisito, já que é o PT, não o PMDB, o partido que dispõe da maior bancada de deputados federais. De resto, os senadores tucanos estão prestes a mandar o mesmo pretexto para as calendas. 

Fonte: Blog do Josias 
Blog do Edson Sombra

Grupo protesta contra eleição de Renan Calheiros

PGR denunciou senador ao STF sobre suposto uso de notas frias. Parlamentar é candidato à Presidência do Senado; eleição ocorre na sexta.  
 PGR denunciou senador ao STF sobre suposto uso de notas frias. Parlamentar é candidato à Presidência do Senado; eleição ocorre na sexta.

Manifestantes contrários à recondução de Renan Calheiros (PMDB/AL) à presidência do Senado fazem um protesto nesta quarta-feira, 30, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Eleição ocorre no Senado ocorre na sexta-feira. 

Eles fincaram vassouras verdes e amarelas no gramado e pretendem fazer uma faxina simbólica com "bastante sabão" na rampa do Congresso. 

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, enviou denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) na semana passada contra o senador Renan Calheiros. 

Renan é investigado em inquérito no STF pelo suposto uso de notas fiscais frias para justificar, em 2007, que tinha renda para pagar a pensão de uma filha.

O senador apresentou as notas, referentes a suposta venda de bois, para se defender da suspeita de que a pensão era paga por um lobista de uma empreiteira.

O escândalo levou à renúncia do peemedebista do comando do Senado em 2007. 

Fonte: G1
Guardian Notícias

Agnelo Queiroz fica constrangido em Encontro dos Prefeitos

  Durante apresentação da Carreta da Mulher, Agnelo Queiroz é duramente criticado por prefeito que participa do encontro no Centro de Convenções
 
No caos que vive a saúde do Distrito Federal, o governador Agnelo Queiroz participou na manhã desta terça-feira, 29, do debate no Encontro Nacional com Novos Prefeitos e Prefeitas, onde apresentou a “Carreta da Mulher” como um exemplo para que as prefeituras sigam em seus municípios. 

O que era para ser um encontro amistoso, em que se pudesse discutir a criação de projetos que venham beneficiar a população, tornou-se uma verdadeira sessão de constrangimento para o governador Agnelo Queiroz, quando um gestor municipal que assistia da plateia o criticou duramente. 

O prefeito, que assim como o governador é médico e estava na plateia, não pode ser identificado, pois a área era restrita, disse que o município que ele comanda, recebeu apenas R$ 35 mil reais do Governo Federal, e que tal quantia não daria para contratar nenhum médico. 

O gestor questionou o Agnelo, dizendo que como a saúde do DF, que recebe milhões do governo e está uma maravilha como bem apregoa o governador, precisa usar carretas para levar atendimento à população. 

“Se a saúde do Distrito Federal precisa de uma carreta que vai até as pessoas, isso significa que a saúde não presta”, decretou o contrariado gestor, antes de ter o seu áudio cortado por parte dos organizadores do Encontro. O governador, visivelmente constrangido, preferiu não responder a pergunta. 

Após o episódio, Agnelo Queiroz tentou dar continuidade ao debate com os políticos, mas hoje é certo que o caos na saúde do Distrito Federal tomou proporções nacionais. 

Fonte: Guardian Notícias - Por Ricardo Faria

Rebeldia de Romero Jucá tira Sarney da CCJ

 
Gorou a articulação que levaria o presidente do Senado, José Sarney (PMDB/AP), à presidência da Comissão de Constituição (CCJ) da Casa.

O acordo começou a ser articulado na bancada do PMDB no fim do ano passado, quando Romero Jucá (RR) passou a insistir na intenção de disputar a liderança do partido, cargo que caberia a Eunício Oliveira (CE).

O catarinense Luís Henrique sugeriu, então, que Sarney fosse deslocado para a CCJ, assim como já fizera o falecido senador Antonio Carlos Magalhães (DEM/BA).

Nessa configuração, o paraibano Vital do Rêgo, a quem estava prometida a CCJ, passaria a compor a mesa do Senado, ou como segundo vice-presidente ou como quarto-secretário.

Jucá avisou que disputar a liderança com Eunício se não fosse contemplado com um cargo na mesa. Diante da ameaça, o atual líder do partido e futuro presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), acertou que manteria o acordo iniciaL: Romero vai para a mesa e Vital para a CCJ. Sarney abdicou do cargo.

Fonte: ÉPOCA.com - Felipe Patury

Patrício diz que ficará na Câmara

Quero andar com ombros livres. Deixei muita coisa passar porque era presidente da Câmara. Me podei de muita coisa nesses últimos dois anos. Mas agora estou sossegado e pronto para a guerra.
 
O deputado Patrício já fala como se estivesse mesmo afastada a possibilidade de integrar o governo Agnelo Queiroz. Avisa que neste primeiro semestre estará na Câmara Legislativa e que ainda assim não pleiteará a presidência de comissão alguma.

Calafrios no Buriti 

Agora defensor de uma postura independente, Patrício tem comentado que, ao longo dos últimos dois anos, cumpriu sua missão, “que passava pela gestão da Câmara e em garantir que o governo Agnelo se viabilizasse no Legislativo”.

Deixando a presidência, o jogo mudou. "Quero ter liberdade para participar de todas as comissões, para ir as ruas e para criticar o governo naquilo que for necessário, além de fiscalizá-lo”, afirma. Isso deve dar calafrios no Buriti.

Se Patrício acha que nesses dois anos só ajudou o governo Agnelo no Legislativo, imagine-se o que virá quando ele se pretende livre para lhe criar problemas.

Fonte: Jornal de Brasília - Do Alto da Torre- Por Eduardo Brito

Denúncia contra Renan Calheiros é "consistente"

A peça de acusação apresentada pelo procurador-geral da República tem mais de 40 volumes. Para os aliados do líder do PMDB e virtual candidato à presidência do Senado, o Ministério Público age com motivações políticas 

 
A dois dias da eleição do Senado, crescem as pressões sobre a candidatura de Renan Calheiros (PMDB/AL) à Presidência da Casa. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, assegurou ontem que a denúncia enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o senador — pela apresentação de notas frias em 2007 — é “extremamente consistente” e despida de motivações políticas. “O que posso dizer é que foi uma iniciativa extremamente cuidadosa, extremamente ponderada do Ministério Público, refletida com o máximo cuidado e extremamente consistente”, disse Gurgel, ao final da primeira sessão do ano do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

Quando a denúncia foi confirmada, no último fim de semana, Renan Calheiros divulgou uma nota na qual diz que a iniciativa da Procuradoria Geral tem “natureza nitidamente política”. O caso das notas fiscais veio à tona em 2007 e foi o ponto final da trajetória de Renan na presidência do Senado, na época. As notas frias, referentes à venda de cabeças de gado, foram uma tentativa fracassada para justificar a origem do dinheiro usado para pagamento de pensão a uma filha de Renan fora do casamento e, também, para abafar a denúncia de que as contas tinham sido pagas por um lobista.

Aliados de Renan estranharam o fato de o caso ser retomado justamente na semana em que o líder do PMDB tenta voltar ao cargo que renunciou seis anos atrás. “Tenho sempre muito cuidado com isso, mas não posso ficar subordinado. As pessoas estão sempre concorrendo a cargos. Não pode ficar o Ministério Público de mãos atadas, subordinado a só oferecer denúncia quando seja politicamente conveniente”, disse Gurgel.

Ele afirmou que o processo é longo, com aproximadamente 43 volumes, o que justifica a demora na apresentação da denúncia: o caso chegou à Procuradoria Geral da República em 2011. Gurgel lembrou ainda que, nesse período, estava debruçado sobre o inquérito do mensalão. “Isso, infelizmente, retardou a apreciação não apenas deste, mas de uma série de outros feitos”, explicou ele.

A tropa de choque de Renan continua cantando vitória — ele teria entre 58 e 63 votos na disputa pelo comando do Senado, segundo cálculos do grupo — e acredita que a denúncia feita ao STF é insuficiente para tirar o favoritismo de Renan. Mas o senador sentiu a necessidade de explicar-se ontem diante de seus pares. Ele aproveitou o almoço promovido pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB/AP), em homenagem ao presidente da Câmara, Marco Maia (PT/RS), para minimizar os danos. “Vocês sabem que nós, que somos homens públicos, sempre estamos sujeitos a essas coisas”, disse ele, diante de um grupo de senadores de diversas legendas.

Candidatura sai hoje 

Renan deve oficializar hoje a candidatura à presidência do Senado, após reunir a bancada de senadores do partido. Ele não levará em conta os apelos feitos pelo senador Aécio Neves (PSDB/MG), que defendeu a proporcionalidade, mas sugeriu que o PMDB escolhesse um outro nome para presidir a Casa. O líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), vai reunir a bancada tucana na quinta-feira para fechar o apoio a um candidato dissidente, possivelmente o pedetista Pedro Taques (MT).

Durante o almoço, Dias garantiu que não tinha nada pessoalmente contra Renan e que o movimento político que faria seria para garantir mais espaço para a oposição no Senado, dominado, segundo ele, por aliados do Palácio do Planalto. Ao Correio, contudo, ele admite que a situação do grupo não está fácil. “Mesmo com todo esse bombardeio, continuamos tendo entre 22 e 23 votos praticamente assegurados.”

O cálculo do senador tucano baseia-se no número de assinaturas que a oposição consegue recolher quando tenta criar uma comissão parlamentar de inquérito (CPI). Em alguns momentos, com apoio de senadores descontentes com o governo, esse número pode chegar a 28 ou 29. “Também lutamos contra outro problema: o voto é secreto, o que sempre deixa brecha para traições”, reconhece Álvaro.

A exemplo do PMDB, o grupo de dissidentes também fará uma reunião hoje para tentar fechar uma candidatura única. Os dois postulantes ao cargo, Pedro Taques (PDT/MT) e Randolfe Rodrigues (PSol/AP), encontraram-se na noite de segunda-feira e, por enquanto, mantêm a disposição de lançar as candidaturas. Mas o PSDB já sinalizou que a preferência da bancada recai sobre o pedetista.

Fonte: Correio Braziliense